Há mais ou menos 155 anos, Louis Pasteur, que se estivesse vivo, completaria hoje 187 anos, foi procurado por um fabricante de vinhos para tentar solucionar alguns problemas na produção, pois o vinho azedava. O resultado desses estudos resultou em Mémoire sur la Fermentation Alcoolique, publicado em 1860, onde ele demonstra a participação de seres vivos no processo da fermentação, pois até aquela época, a idéia dominante era de que o processo era de natureza não orgânica.
Pasteur descobriu que as leveduras faziam fermentar os mostos, transformavam o açúcar em álcool, convertiam o vinho em vinagre.
Anos mais tarde, aplicou à fermentação da cerveja a mesma técnica de estudo usada para o vinho. Seu livro Études sur la bière, publicado em 1876 revolucionou a indústria de bebidas.
A dinamarquesa Carlsberg, em 1875, instalou um laboratório bioquímico na própria cervejaria, onde com estudos do Dr. Emil Hansen, foram descobertas várias espécies de leveduras adequadas para a produção da cerveja.
Seu esforço o levou a estudar métodos de esterilização, de onde nasceu a pasteurização, que consiste em aquecer o produto a temperatura de 50 a 70°C seguido de resfriamento rápido. Este processo, chamado de pasteurização, mata os microrganismos (lactobacilos) quem em temperatura mais elevada (em torno de 30°C) começam a refermentar. Por isto que o Chopp (cerveja viva, não pasteurizada) precisa ser armazenada à temperatura baixa, e quando aberto, em temperatura ambiente, deverá ser consumido em dois a três dias no máximo. A Cerveja, que recebe o processo de pasteurização, se conserva inalterada por até 9 meses a temperatura ambiente.
Fonte: http://www.choppalemao.com.br/produtos/